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Revista entrevista Compositor do Allen Lande

12 de Outubro de 2014

 

A revista italiana Melodic Rock na edição número 64, traz uma entrevista com Timo Tolkki (ex-Stratovarius, Revolution Renaissance, Timo Tolkki's Avalon) que conta, com exclusividade alguns detalhes do novo álbum do projeto Allen Lande. Além da antrevista, a revista fez uma resenha do 4º álbum do projeto. Para ver a review traduzida, acesse o nosso Facebook. Agora, segue abaixo a entrevista traduzida da revista Melodic Rock deste mês:

 

"ENTREVISTA COM TIMO TOLKKI:

 

“The Great Divide” é o quarto álbum [do projeto] porém acontece uma grande mudança que é a entrada de Timo Tolkki como produtor e compositor. O que Timo trouxe para destacar este álbum dos demais?

R:  Eu não sou a melhor [pessoa] para falar. Acho que é um ótimo álbum de Heavy Metal. Não escutei os três primeiros álbuns, então não posso dizer nada sobre este.

 

Você preparou alguma coisa que seja diferente dos três primeiros álbuns?

R:  Não, eu não tenho uma fórmula para fazer isso [compor]. Eu deixo fluir [as idéias], e foi assim com este álbum.

 

Quando foram compostas as linhas de vocal, quem decidiu o que cada um cantou?

R: O produtor, que neste caso, fui eu.

 

Com as boas críticas dos três primeiros álbuns, houve alguma pressão para continuar a tendência [em relação a esse quarto álbum]?

R: Um pouco. Senti-me muito lisonjeado quando fui chamado para fazer isso. Basicamente, escrevi as músicas sem pensar muito nisso.

 

Você vê esse álbum como um progresso do projeto Allen/ Lande?

R: Não porque as músicas são totalmente diferentes do três primeiros. Talvez seja um novo começo.

 

Os três primeiros álbuns foram escritos por Magnus Karlsson, quem decidiu escolher Timo para compor, desta vez?

R: Serafino [Perugino, chefe da Frontiers Records] me perguntou se poderia fazer isso.

 

O que Timo trouxe de novo em matéria de ser tanto produtor como compositor a esse novo álbum?

R: Acho que trouxe melodias memoráveis com ritmos cativantes.

 

Analisando os três álbuns anteriores e este novo, quais são as faixas que mais se destacam e por quê?

R: Eu gosto bastante de “Lady of Winter” e a faixa título.

 

Se as agendas [de todos os envolvidos] não baterem e os planetas tiverem alinhados, você consideraria uma turnê do Allen Lande, porque acredito que os fãs adorariam que isso acontecesse?

R: Claro.

 

Você poderia comentar todas as faixas do álbum?

R: COME DREAM WITH ME – Faixa que abre o álbum.  Bem melodiosa e com um refrão cativante. Ritmos e refrões cativantes é o que resume este álbum. A letra tem uma mensagem positiva para nunca desistir de seus sonhos.

DOWN FROM THE MOUNTAIN – Um mid-tempo pesado [hãm? Músicos acho que entenderão] com um riff que complementa a ótima voz de Jorn Lande. Russell Allen e Lande alternam na música de um jeito interessante e, então trocam os refrões. Esta música é puro Heavy Metal.

IN THE HANDS OF TIME – Esta música que é extremamente rápida tem uma mensagem que, basicamente somos impotentes nas mãos do tempo. Uma típica música do Stratovarius com um bom solo de guitarra.

SOLID GROUND – Música com algumas influências e efeitos de música oriental. O refrão é um dos melhores de todo o álbum e Lande nos traz um excelente desempenho vocal que completa a melodia perfeitamente. Sua voz tem “poder bruto” que raramente é ouvido [de outros vocalistas].

LADY OF WINTER – Música melódica e uma baladinha sobre uma dama que não é capaz de ver que sempre há algo positivo em tudo [que acontece]. Por isso ela está sempre fadada a sonhar com o gelo e a neve e ela perambula pelo ar nebuloso de outono. Música bem melodiosa com um ótimo refrão.

DREAM ABOUT TOMORROW – Outra faixa matadora. A melodia positiva alterna entre Allen e Lande fazendo o ouvinte pedindo mais. O refrão é bem contagiante, quase que comercial e a música tem ótimas guitarras e um maravilhoso solo.

HYMN TO THE FALLEN – Uma música que é dedicada a todos que morreram em guerras. Ótimo e poderoso riff que acompanha a ponte e o refrão. O trabalho vocal é excelente. A música é “pesada” e ainda sim melódica e acaba definindo todo o álbum: [uma mistura de] pesado e melódico. Outro maravilhoso solo complementa a música.

THE GREAT DIVIDE – A faixa-título é a minha música favorita de todo o álbum. Para mim, nunca escutei Jorn Lande cantar de um jeito tão poderoso e emocionante. Seu vocal nessa música é incrivelmente poderoso e emotivo. A música tem sete minutos que contém um solo sereno que completa  com os vocais, cada vez mais. Uma excelente performance e uma ótima música.

REACHING FOR THE STARS – Música cantada somente por Russell Allen. Um midtempo e versos melódicos. Tem um refrão poderoso e o riff completa a letra que falo sobre o destino e como não podemos escapar dele. Um maravilhoso e melódico solo de guitarra completa a música.

BITTERSWEET – Uma balada que começa com um piano. É sobre uma pessoa que não esquece de algo que já passou mas, em vez disso, guarda ódio e negatividade. A atmosfera e a melodia da música contradiz [a letra], mas foi feito de propósito. A música tem uma bela melodia de vocal e solo."

Novas faixas do Allen Lande liberadas

11 de Outubro de 2014

 

 

Com a aproximação da data de lançamento do 4º álbum do projeto Allen Lande, algumas faixas do álbum estão sendo liberadas aos poucos. A primeira é "Come Dream With Me", com a performance somente de Allen. Agora foi lançada a segunda música no You Tube do lyric video (vídeo feito com a letra da música em cima) da faixa "Lady Of Winter", que, ao contrário do primeiro single, é cantada pelo Jorn Lande.


Já saiu também a faixa (infelizmente, na ilegalidade pude ter acesso a mesma) "Down From the Mountain" que é o dueto dos dois cantores.

 

Siga nosso Twitter e acompanhe-nos no Facebook que logo terão mais novidades sobre esse projeto.

Tour do Adrenaline Mob adiada!

29 de Agosto de 2014 

 

Na página oficial do Facebook do Adrenaline Mob foi postado hoje o comunicado informando que a segunda parte da Men of Honor Tour foi cancelada devido ao lançamento da edição especial do último álbum deles: "Men Of Honor". O único show que manteve a data, foi o que eles farão com o Twisted Sister. Leia abaixo a postagem e a tradução do mesmo:

"A família AMOB decidiu remarcar as datas dos shows para se focar na finalização das gravações que será lançadas como parte da edição especial do Men Of Honor.


As novas datas serão anunciadas logo juntamente com a nova edição do Men Of Honor nesse outono (nos Estados Unidos) pela Century Media.

Nós ainda tocaremos com o Twisted Sister em Best Buy Theater em Nova Iorque e estamos indo atrás para fazer alguns shows nessa área depois.

A banda pede desculpas por qualquer inconveniência que foi causada mas está muito feliz para fazer esse lançamento e entrar em turnê!
"

 

--

 

"The AMOB family has decided to reschedule their upcoming dates in order to focus on finishing up recordings to be released as part of the new Men Of Honor Special Edition.

New Tour Dates will be announced soon in conjunction with the release of the new Men Of Honor Special Edition on Century Media Records coming out this fall. 

We are still performing on Sept. 5th w/Twisted Sister at the Best Buy Theater in NYC & we are looking into a doing a couple of shows in the Tri- State area later this year. 

The band apologizes for any inconvenience this may have caused but is very excited to deliver this new release & hit the road soon after to fully support it!
"

Reveladas Informações Sobre Novo Baixista

23 de Agosto de 2014

 

 

Após toda aquela confusão da saída de John Moyer do Adrenaline Mob, rapidamente os mesmos escolheram um novo baixista.

 

Seu nome é Erik Leonhardt e ele é integrante da banda de pós-grunge de Kentucky Tantric. Essa banda teve como integrante ilustre, o guitarrista Nuno Betencourt (Extreme).

Agora é só esperar para ver a atuação de Erik na segunda parte da Men Of Honor Tour.

John Moyer não fará mais a tour com o Adrenaline Mob

05 de Agosto de 2014

 

Parece que o Adrenaline Mob não tem sorte com baixistas...

Após a saída do primeiro baixista, Paul DiLeo em 2012, agora foi a vez de John Moyer anunciar que não fará mais a 2ª parte da tour do Adrenaline Mob na primeira quinzena de Setembro.

 

O comunicado que foi feito foi o seguinte (extraído do perfil Oficial do John no Twitter):

 

"Thanks to all the @AdrenalineMob fans for the support. Unfortunately I will NOT be joining them on this next run. My best to the boys!"

 

"Obrigado a todos os fãs do Adrenaline Mob pelo apoio. Infelizmente eu NÃO estarei com eles na próxima tour. Desejo o melhor para meus garotos."

 

Aí a página oficial do Adrenaline Mob no Facebook se pronunciou também:

 

"We @Adrenalinemob are totally shocked by John Moyer 's announcement via Twitter today that he will not be touring with us in September. We knew he had some other commitments that might have caused him to possibly pullout but we were hoping to have him on board. Obviously he's got something else going on. We wish him all the best and he will be missed but AMOB WILL be Doing the shows... We will announce the new Bassist as soon as we have one.. Stay Tuned...."

 

"Nós, Adrenaline Mob, estamos totalmente chocados com a notícia via Twitter de John Moyer feita hoje que diz que ele não estará excursionando conosco em Setembro. Nós sabíamos que ele tinha alguns outros compromissos que podem ter causado a sua saída, mas tínhamos a esperança que ele estivesse conosco. Obviamente tem alguma coisa acontecendo. Nós lhe desejamos o melhor e sentiremos a sua falta porém o AMOB ESTARÁ fazendo os shows... Nós anunciaremos o novo baixista o mais breve possível, quando tivermos um... Fiquem ligados...."

 

Aí veio a justificativa do John Moyer (via Twitter):

 

"Reason for no @AdrenalineMob: I'm producing the bands Warrior Spirit @rock_4_recovery in August @AFANJ in September & @1echo1band in Oct"

 

"Razão para não [excursionar com o] @AdrenalineMob: Estou produzindo as bandas Warrior Spirit no @rock_4_recovery em Agosto, Ascending From Ashes em Setembro & 1 Echo 1 em Outubro"

 

Só esperamos que ele não se desligue totalmente da banda e volte logo na próxima tour que o Adrenaline Mob fará.

Revelados capa e nome do novo álbum do Allen Lande

08 de Julho de 2014

 

A página Oficial do Facebook da Frontiers Records, gravadora oficial do projeto Allen Lande postou hoje informações sobre o novo projeto que conta com Russell Allen e Jorn Lande.

 

O álbum se chamará "The Great Divide" e será lançado no mês de Outubro. Ele conta com a produção de Timo Tolkki (ex-Stratovarius, Revolution Renaissanse, Timo Tolkki's Avalon) que também compôs faixas para o mesmo. Ele estará substituindo Magnus Karlsson (Primal Fear) que participou dos três primeiros álbuns (The Battle, The Revenge e The Showndown).

Segue abaixo o comunicado (em inglês) que foi colocado na página da Frontiers Records:

 

Russell Allen (Symphony X, Adrenaline Mob) and Jorn Lande (MasterPlan) have gotten together and recorded another classic metal album under theAllen-Lande moniker! The new album, THE GREAT DIVIDE was recorded under the direction of Timo Tolkki (Timo Tolkki's Avalon, Stratovarius), who also contributed to the songwriting process. The album will be released this October, but in the meantime, here is a sneak peek at the album cover! Looks pretty epic to us! What do you guys think? "

 

 

Confira ao lado a capa do álbum e veremos o que Tolkki, Russell e Jorn Lande nos reservam.

 Entrevista com Russell Allen na Roadie Crew desse mês

30 de Maio de 2014

 

A revista especializada em Metal e Classic Rock "Roadie Crew" entrevistou Russell Allen que contou sobre o Adrenaline Mob, Symphony X e outros assuntos. Segue abaixo a matéria completa:

 

 

"ADRENALINE MOB - SEM AMARRAS (Roadie Crew - Ed. nº 184 - Maio/2014)

 

Por Guilherme Spiazzi


Quando o Adrenaline Mob surgiu em 2011 e anunciou que teria em sua formação o vocalista Russell Allen (Symphony X) e o baterista Mike Portnoy (The Winery Dogs, ex-Dream Theater), o interesse da mídia e público foi imediato. Sem perder tempo, a banda lançou o álbum Omertà em 2012, trabalho que rendeu ótimos comentários, e na sequência soltou um disco de covers, Covertà(2013). Allen, Portnoy, Mike Orlando (guitarra) e John Moyer (baixo) seguiam conquistando espaço até que o baterista resolveu sair. Uma nuvem de incertezas pairou sobre a banda, mas a resposta veio agora, com o recém-lançado Men Of Honor. Além de assegurar a posição do Adrenaline Mob no mercado, o álbum também promete definir a identidade musical da banda, que segue com A. J. Pero (bateria, Twisted Sister). Quem conta sobre a nova formação do Adrenaline Mob e os desafios superados é o vocalista Russell Allen. 

 

Como você explicaria o fato de Men Of Honor soar mais solto e desprentencioso?

Russell Allen: A ideia era escrever um disco que fosse uma boa sequência daquilo que começamos em Omertà. Queríamos que este álbum fosse uma declaração. Em Omertà, usamos muita sobra de estúdio que Mike Orlando (guitarra e vocais) havia criado para o seu projeto Adrenaline Fueled Junkies. Escolhi umas duas ou três músicas da demo que ele havia feito e logo depois começamos a compor o que veio a ser Omertà. Para Men Of Honor a coisa foi completamente diferente, nós pensamos em tudo desde o início. Queríamos nos estabelecer como uma banda de Hard Rock/Heavy Metal e para isso precisávamos encontrar um baterista para substituir a lacuna deixada por Mike Portnoy. A. J. Pero (Twisted Sister) era amigo de Mike Orlando e meu também. Ele traz uma vibração diferente e muito disso têm a ver com as linhas de baixo, elas foram escritas com a intenção de dar suporte à sessão rítmica da banda. Buscamos fazer um disco sólido sem ficar tocando demais. Essa era a nossa intenção desde o início e acho que conseguimos atingir isso muito bem.

 

Men Of Honor foi escrito da mesma forma que Omertà?

Russell: No primeiro disco, a gente escreveu tudo juntos. Mike Orlando trazia algumas ideias e eu o ajudava com arranjos, melodias e letras, a gente fazia isso tudo no meu estúdio. Desta vez, ele trouxe várias ideias que havia elaborado antes mesmo de começarmos o álbum. Ele traz a música em partes, um verso ou um refrão, e nós começamos a trabalhar juntos na música. A Faixa Crystal Clear é um exemplo disso. Mike trouxe alguns acordes e no final do dia estávamos com a composição pronta. Em Judgement Day foi a mesma coisa, Mike trouxe a ideia (N.R.: Russell canta o riff original da música). Desta vez tínhamos uma direção, em Omertà a gente foi para várias direções diferentes, queríamos terminar o disco o mais rápido possível.

 

Men Of Honor traz influências que abrangem do Rock ao Metal mais moderno, como na faixa Come On Get Up, que de certa forma lembra Sevendust.

Russell: Sou um vocalista que canta com emoção e alma, tenho muita influência de Blues e Soul no meu repertório, mas acabo não mostrando muito isso. Cantar coisas que tenham groove é legal, Come On Get Up tem essa pegada Sevendust e para mim é tranquilo cantar assim. Outra coisa interessante que fizemos nessa música e em Men Of Honor e Judgement Day foi intercalar as minhas linhas de vocal com as de Mike Orlando. Ele tem uma voz legal e agressiva - quando vc ouve 'I heard you took one in your face' em Come On Get Up você está ouvindo Mike cantar. Enquanto ele faz a parte mais agressiva e Metal eu faço o lado mais bluesy. Isso funciona muito bem e com isso nós estabelecemos a sonoridade da banda.

 

O disco foi basicamente gravado e produzido por você e Mike Orlando, certo?
Russell: Mike Orlando cuidou da engenharia de som e eu produzi o disco ao lado dele. Eu sei o que quero ouvir e ele mixa de acordo. Mike investiu muito tempo nisso e tenho bastante orgulho dele, teria sido muito mais fácil contratar um engenheiro de som, mas Mike queria provar que era capaz. Depois de Covertà, eu vi que ele era capaz e como produtor eu posso dizer que estou muito satisfeito com o trabalho dele como engenheiro de som.

 

Você tem alguma faixa preferida em Men Of Honor?

Russell: Eu adoro baladas, então gosto muito de Crystal Clear. Eu e Mike somos compositores e cantores e acho que essa música mostra muito bem isso. Também gosto bastante de Dearly Departed e Fallin' To Pieces, mas Crystal Clear é a favorita.

 

Como vocês chegaram até A. J. Pero e qual foi a reação dele diante do convite para integrar a banda?

Russell: Ele e Mike já eram amigos antes mesmo de eu o conhecer há uns nove anos. O que basicamente aconteceu é que havia rumores que Mike Portnoy iria sair e na mesma época nós tocamos no 'Bonzo Bash' (N.R.: show em homenagem a John Bohan organizado por Brian Tichy). Eu já estava interessado em ver a performance de alguns bateristas naquela noite e por coincidência A. J. veio até mim dizendo que estava a fim de tomar um café, conversar e quem sabe fazer parte da família. Eu conversei com Mike Orlando, disse que realmente gostaria de ter A. J. no disco, mesmo que fosse apenas numa faixa bônus. Apesar de estarmos fazendo algumas audições, nós continuamos escrevendo material, não estávamos preocupados com quem seria o baterista. Eu sei que tinha muita gente preocupada com isso, mas eu e Mike estávamos concentrados em fazer um ótimo disco, afinal de contas quem vai ligar para o nome do baterista se o disco for uma droga? Quando estávamos fazendo audições A. J. apareceu e percebemos que era daquilo que precisávamos. Pessoas de fora da banda chegaram a dizer que a gente precisava tocar com este ou com aquel baterista, mas no final das contas eu e Mike sabíamos que a gente precisava de alguém como A. J..

 

Você comentou que havia rumores apontando para uma saída de Portnoy. Como isso surgiu?

Russell: Eu já sabia que aquilo iria acontecer desde o começo. Antes mesmo de o Adrenaline Mob nascer, a gente já conversava sobre uma possível colaboração, mas os caras das gravadoras com quem estávamos negociando queriam um trio, exatamente como o que ele está agora. Claro que na época a formação não seria com Billy Sheehan e Richie Kotzen, mas com outros caras. de qualquer forma, eu sabia que ele eventualmente se separaria de nós. Mike queria que a gente esperasse ele ir fazer as coisas dele, trabalhar com o Winery Dogs, mas não estamos numa posição que nos permita fazer isso, não podemos sentar e esperar dois ou três anos para fazer isso. Isso já acontece comigo no Symphony X e não preciso de outra banda assim. Uma das grandes motivações que tenho para fazer o Adrenaline Mob são essas longas pausas do Symphony X. Expliquei a situação e ele entendeu, nós fizemos os últimos shows com o halestorm no Brasil e depois nos separamos. Ele está se dando bem com o Winery Dogs e fico feliz pr isso, acho que é mais a cara dele e ele também é mais aceito nesse tipo de banda. Talvez no Adrenaline Mob fosse mais complicado para os fãs dele.

 

O Adrenaline Mob fará uma turnê ao lado do Hellyeah e Avenged Sevenfold. Acredito que será muito positivo para a banda.

Russell: Com certeza, estou muito empolgado. Sou muito agradecido ao Avenged Sevenfold pela oportunidade, M. Shadows é um dos melhores 'frontmen' da atualidade. É uma honra fazer parte desta turnê, estou muito orgulhoso. Estar ao lado do Hellyeah, com Vinnie Paul e todo o seu legado é uma grande oportunidade para nós. Quero deixar esses caras orgulhosos por terem nos escolhido. Além disso, fazer uma turnê com o Avenged Sevenfold é bom porque traz pessoas que não fazem a mínima ideia do que seja o Symphony X. Vamos ser honestos, o Symphony X é uma banda que aparece a cada quatro ou cinco anos e tem uma base de fãs muito fiel. Isso é ótimo, mas não estamos conquistando novos fãs porque nunca estamos permanentemente em atividade e nunca estivemos. O Adrenaline Mob  dá essa chance de ser uma novidade outra vez.

 

Houve uma queda de popularidade depois que Portnoy deixou a banda?

Russell: A gente sempre soube que haveria uma queda do interesse das pessoas porque ele sempre esteve envolvido nas coisas. De qualquer forma, isso foi uma boa coisa porque precisamos separar o Adrenaline Mob das raízes do Progressivo do qual alguns membros dessa banda vêm. Eu nunca quis esse tipo de associação, apesar de ser um tanto impossível. Hoje nós estamos atraindo pessoas que realmente gostam do Adrenaline Mob pelo que a banda é. Muita gente tem nos descoberto e não sabe das ligações com o Symphony X ou Dream Theater.

 

Você acha que o Adrenaline Mob está lhe trazendo a atenção que você realmente merece após tantos anos de dedicação ao metal?

Russell: É, está começando a acontecer. Quando Omertà saiu, teve gente reclamando que não era Progressivo etc., mas quando lançamos o disco de covers algumas pessoas ficaram espantadas com as nossas versões. Nós estamos no tributo ao Dio porque gravamos The Mob Rules. As pessoas nunca me ouviram cantar esses covers e eu nunca gravei nada assim com o Symphony X. Tenho alcançado muito mais pessoas atualmente do que em toda a minha carreira com o Symphony X. O Symphony X nunca fez nada além do que sempre faz e por muito tempo eu não liguei pra isso, mas essa tem sido uma grande oportunidade para as pessoas me ouvirem cantando outro estilo de música, cantando Hard Rock e Heavy Metal, estilos que curto muito.

 

O seu estilo de cantar tem mudado com os anos, passando dos tons bem altos e limpos para linhas de voz mais rasgadas.

Russell: Foi uma decisão baseada no estilo, tem a ver com o fato de a música ter ficado mais obscura e pesada enquanto no início era um Metal Progressivo mais tradicional.

 

Você acha que o Prog Metal acabou ficando saturado ou velho?

Russell: Um pouco. Eu não sou um cara do progressivo, na verdade sou um cantor de Rock numa banda de Prog Metal. Eu e Michael Romeo achamos que seria legal colocar influência de Ronnie James Dio porque é algo único e não há muito nesse gênero de música. Isso acabou chamando bastante a atenção das pessoas. Se você pegar a  música do Symphony X e escutar só a voz, perceberá que sou um cantor de Hard Rock/Heavy Metal. Eu canto em cima do tempo da música, no metrônomo, enquanto a banda está em toda parte.

 

Você trabalhou recentemente como produtor no primeiro disco da banda Noturnall. Como foi essa experiência?
Russell:
Foi ótimo. Ter a chance de trabalhar com a banda, com seu som e o que eles querem, me deu a oportunidade de atuar naquilo que sei fazer de melhor. Você me traz algo, começo a ouvir e ter ideias para a tornar viva a sua visão. É isso que um produtor faz. Foi bem interessante trabalhar com uma banda brasileira porque você os induz a fazer coisas que muitas vezes não são tão confortáveis, mas eles ficaram bem felizes com o resultado.

 

Como foi fazer uma série de 'workshops' pelo Brasil?

Russell: Foi a primeira vez que fiz algo assim e foi muito legal poder viajar por diferentes cidades, passar pelo interior do seu país, absorver a cultura e conhecer as pessoas das cidades que visitei.

 

Além de ser uma boa oportunidade de mostrar o seu talento, também ajuda a divulgar o novo disco.

Russell: Sim, isso definitivamente ajuda a promover o disco, mas na verdade pensamos nisso depois de eu já estar aqui, Eu vim para poder conhecer a pessoas e para que elas me ouvissem sem uma banda para ter uma melhor noção do que faço como vocalista.

 

Acredito que, depois dessa sua experiência veremos o Adrenaline Mob no Brasil em Breve.

Russell: Sim. Eu gosto dessa ideia de poder fazer shows em mais cidades com um preço melhor de ingressos. Gostaria de passar mais tempo no Brasil, acho legal levar nosso show para cidades menores onde talvez nunca tivessem a oportunidade de ter um show do Adrenaline Mob.

 

A quantas andam o próximo album do Symphony X e o terceiro disco do projeto Allen & Lande?

Russell: Michael Romeo está compondo, mas ainda não ouvi nada. Certamente, serei o primeiro a falar algo quando estiver trabalhando com o Symphony X. Eu sei que as pessoas estão ansiosas para saber o que está acontecendo, mas isso é algo que depende do Michael. Com relação ao projeto Allen & Lande, eu já gravei a minha parte, está tudo certo, mas não sei precisar quando o disco estará pronto.

 

Você acredita que será fácil de conciliar a sua carreira com o Symphony X e Adrenaline Mob quanto tiver material novo?

Russell: Tem sido fácil até agora porque existe um espaçamento muito grande entre os lançamentos. Fiquei em casa por três anos fazendo nada. Este ano o Symphony X tocará no festival 'Heavy Montreal' (N. R.: festival canadense que terá Metallica, Lamb Of God, Slayer e muitas outras bandas). É o que temos por hora porque queremos que Michael se concentre em compor o novo disco. Tem tanta coisa acontecendo comigo atualmente... - o Adrenaline Mob está decolando, ano passado participei do Trans-Siberian Orchestra e gostaria de participar novamente. A verdade é que construí uma carreira e espero encontrar o tempo certo de fazer as coisas com as bandas. Sou um cara tranquilo e espero que tudo funcione, eu nunca dei as costas para o Synphony X e sempre estive pronto para a banda. "

Orlando, Pero e Allen em especial a John Bohan

19 de Maio de 2014

 

No dia 31 de Maio em Englewood, Nova Jérsei acontecerá um evento em homenagem ao eterno baterista do Led Zeppelin: John "Bonzo Bohan. Acontecerão várias jams de bateristas renomados, dentre eles Peter Criss (Ex-KISS) e o A.J. Pero. Como convidados especiais para tocar junto foram escalados o Sir Russell Allen e o Mike Orlando.

 

Para mais informações sobre o evento, entre na página oficial do Facebook deles!!!

Os Mob's sofrem acidente a caminho do Canadá

13 de Maio de 2014

 

Como todos sabem, os Mob's estão em tour conjunta com a banda de Metalcore Avenged Sevenfold. Porém, entre ontem e hoje indo para o Canadá, eles sofreram um acidente com ônibus de tour indo para Québec para fazer um show. Segundo eles, todos estão bem. Segue abaixo o comunicado publicado na página oficial deles no Facebook:

"We are sad to announce that the band has been in a serious accident yesterday traveling to Canada on the current A7X/Hellyeah Tour. The band & crew are pretty beat up but by the grace of God there's no serious injuries & everyone is ok. Unfortunately the trailer flipped & equipment has been destroyed but they are figuring out the next move in hopes to continue on. Thank you all so much for your kind thoughts & prayers!!!"

Mais informações, curta e confira na nossa página no Facebook e Twitter!

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